Quando
estou triste
não gosto de fazer poesia,
porque
a dor persiste
e
aumenta mais a agonia.
Se
estiver muito feliz
não
me meto a poeta,
palavra
e forma não traduz,
prefiro
andar de bicicleta.
Gosto
de escrever no limbo
da
revolta ou do tédio,
pois
chorando ou sorrindo
a
poesia é só meu ego.
(Mas
agora escrevo triste pra ver se a dor aumenta,
quero
ver se ela inventa um jeito novo de doer,
e
se o sofrimento insiste mesmo posto em palavras
é
porque ele existe no espelho que me vê).
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